O
ofício enviado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica –
Regional Santa Catarina (ABIGRAF/SC), Fernando Rocha, ao presidente da Fundação
do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Gean Loureiro, enfatizando o
descontentamento do setor gráfico com a abordagem da campanha “Fatma sem Papel”
virou destaque na mídia do Estado.
Na
edição do dia 23 de janeiro, o Jornal Diário Catarinense estampou em sua
contracapa uma chamada para o assunto, que foi abordado na página do jornalista
Moacir Pereira.
Além
disso, na última segunda-feira, 20, Rocha foi entrevistado ao vivo pelo
jornalista Renato Igor, no programa Notícia na Tarde, da CBN, para falar sobre
a mesma questão.
O
referido ofício lamentou que campanhas como a “Fatma sem papel” fortaleçam a
falsa ideia de que o papel é um vilão ambiental, visto que sua divulgação
sugere que o uso do papel prejudique a natureza.
“Somos
contra qualquer tipo de desperdício e entendemos que o órgão público queira
digitalizar alguns de seus processos. No entanto, não podemos aceitar que o
papel seja injustamente posto como vilão, quando, na verdade, trata-se de um
insumo totalmente alinhado com as questões ambientais e de sustentabilidade”,
argumentou Rocha.
O
ofício, enviado na última sexta-feira, 17, esclareceu ainda alguns fatos
relacionados à produção de celulose e papel no Brasil que, de acordo com a
Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA), 100% da produção de
celulose e papel do país provêm de florestas plantadas de eucalipto e pinus,
todas localizadas em áreas destinadas à agricultura.
“São lavouras como as de
trigo, milho, cana de açúcar e tantas outras”, completa.
Além
disso, ao crescer, a árvore absorve CO2, fazendo o famoso sequestro de carbono,
que limpa o ar. Estudos realizados no setor atestam que para cada tonelada de
CO² emitida a indústria do papel absorve 3 toneladas mostrando um
inquestionável superávit ambiental que raros setores apresentam.
Por
fim, o manifesto indicou o acesso ao site “Imprimir é dar vida”
(www.imprimiredarvida.org.br), lançado como mais uma ferramenta da Campanha de
Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, que tem como meta difundir os
conceitos corretos da produção de papel destinado à impressão, mostrando que,
no Brasil, esse insumo não tem relação com a destruição de florestas e
devastação ambiental
Fonte:
http://www.abigrafsc.org.br/23/01 - 05:06
Nenhum comentário:
Postar um comentário