Em
Brasília, dia 21 de janeiro, foi dia de discussões sobre o livro didático para
o ensino fundamental/anos iniciais. Em audiência pública realizada pelo FNDE,
foram estabelecidos os critérios e as inovações para o processo de inscrição e
avaliação de obras dentro do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2016
nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências e
Arte.
A escolha do formato PDF para os livros dos alunos causou certa celeuma na turma
dos livros digitais. No grupo Amigos dos editores digitais no Facebook, por
exemplo, houve uma ampla discussão sobre o tema. Muitos consideraram um
retrocesso. No entanto, para a colunista do PublishNews, Gabriela Dias, a
audiência pública pode ser considerada um avanço e que a universalidade do PDF
faz algum sentido dentro do PNLD.
“Eu
entendo que as pessoas ficaram assustadas, mas há de se relativizar. O fato de
o governo ter estipulado uma configuração mínima já pode ser considerado um
avanço e o PDF, apesar de não ser o formato mais avançado, é o mais universal e
portátil”, pondera.
O
livro digital em formato mais flexível ficou somente para o manual dos
professores. “Isso também faz sentido já que estamos falando de alunos da faixa
etária de 6 a 10 anos e há dúvidas pedagógicas se é positivo ou não entregar um
tablet nas mãos de crianças dessa idade”, comenta Gabriela. A especialista
observa ainda que há outro avanço no PNLD 2016.
Antes,
era exigida a paridade entre livro digital e o impresso, ou seja, nos dois
formatos, os títulos deveriam ter o mesmo conteúdo, formato e até paginação e
isso foi abolido. O resumo da audiência pública pode ser baixado clicando no
link Sumário Executivo.
*Publicado quarta-feira, 22 Janeiro 2014
17:49 / Leonardo Neto
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