Principais players desse setor, que estarão reunidos no ABTCP 2012, estão investindo de forma expressiva em inovações, novos produtos e fábricas. Há pelo menos R$ 300 milhões em investimentos já previstos
A cadeia que compõe o setor de celulose e papel, e que estará representada no ABTCP 2012 – 45º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, é um exemplo da importância das empresas médias para a economia brasileira e do efeito positivo deste segmento na geração de empregos, arrecadação de recursos e investimentos.
Movimentando quase R$ 34 bilhões ao ano no País, a cadeia produtiva do setor de celulose e papel terá uma mostra bastante expressiva no ABTCP 2012, que será promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel entre os dias 9 e 11 de outubro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Mais de 150 expositores participarão do evento, e destes pelo menos 10 já anteciparam que devem investir juntos quase R$ 300 milhões este ano.
São empresas que representam os diversos segmentos desta cadeia, como automação e controle de processos, celulose, engenharia e manutenção, florestal, meio ambiente, papel, recuperação e utilidades, química, máquinas e equipamentos, entre outros, e que estão desenvolvendo novas tecnologias e outras inovações. Os investimentos incluem o lançamento de novos produtos e ampliação de fábricas –, apesar da pequena retração vivenciada atualmente pelo mercado.
“O grande desafio do nosso mercado hoje é desenvolver tecnologias inovadoras e que, além de sustentáveis, sejam viáveis economicamente e aplicáveis em larga escala. Nesse sentido a inovação é um dos pontos de destaque da atuação dessas companhias, comprovando o dinamismo da nossa indústria”, declara Lairton Leonardi, presidente da ABTCP.
Ele observa que o investimento em inovação será cada vez mais decisivo para a competitividade da indústria. Segundo um estudo recente da KMPG, este é um movimento verificado em toda a indústria mundial, pois, no cenário atual de baixo crescimento econômico, as indústrias globais estão procurando novas maneiras de inovar e colaborar ao longo da cadeia de valor como forma de assegurar sua sobrevivência, e é isso justamente o que vem acontecendo com a cadeia de celulose e papel.
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