quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Literatura de Cordel da Indústria Gráfica

Galopante indústria operante

Por Fábio Sabbag - editor da GRAPHPRINT

Num giro veloz a impressão
Tato ágil da visão
Escuta bater o coração
Mexe com a emoção

No vai e vem da gráfica
Acerta o formato
Até parece amiga do Cordel
Gira o papel

Não é de todos
E todos fazem parte
Muda o ritmo da ladainha
E aposta na figura margeada da remalina

Rotativa
Com planos é plana
O offset soberano  
No mundo contemporâneo
Num salto genial
Asas ao digital

Reclama a pré-impressão        
Em sua inspeção
Elo da impressão

Chega a vez dos insumos
Tanto a tinta como papel
A blanqueta sustenta o céu
A bobina se desfaz
Perdendo seu carretel

Pode ser tocante
Como o Puskas
Major Galopante

Chega ao acabamento
O juízo final
Quando o papel vira menestrel
Cantor ambulante da indústria incessante

Vem o gráfico
Artista profissional
De longa data
Luta armada
Que sem mamata
Deixa a tinta intacta
            

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