Galopante indústria operante
Por Fábio Sabbag - editor da GRAPHPRINT
Num giro veloz a impressão
Tato ágil da visão
Escuta bater o coração
Mexe com a emoção
No vai e vem da gráfica
Acerta o formato
Até parece amiga do Cordel
Gira o papel
Não é de todos
E todos fazem parte
Muda o ritmo da ladainha
E aposta na figura margeada da remalina
Rotativa
Com planos é plana
O offset soberano
No mundo contemporâneo
Num salto genial
Asas ao digital
Reclama a pré-impressão
Em sua inspeção
Elo da impressão
Chega a vez dos insumos
Tanto a tinta como papel
A blanqueta sustenta o céu
A bobina se desfaz
Perdendo seu carretel
Pode ser tocante
Como o Puskas
Major Galopante
Chega ao acabamento
O juízo final
Quando o papel vira menestrel
Cantor ambulante da indústria incessante
Vem o gráfico
Artista profissional
De longa data
Luta armada
Que sem mamata
Deixa a tinta intacta
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