A
partir do ano que vem, as empresas estarão obrigadas a prestar informações que
irão compor o e-Social do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Ainda
há muitas dúvidas quanto ao seu funcionamento e as obrigações exigidas.
Por
isso, a Fiesp realizará encontro, no dia 22 de outubro, a fim de esclarecer a
arquitetura do e-Social e as principais mudanças que devem impactar a indústria. O evento contará com o
esclarecimento de Daniel Belmiro Fontes (coordenador de Sistemas da Atividade
Fiscal da Receita Federal) e José Alberto Maia (coordenador do projeto e-Social
no Ministério do Trabalho e Emprego).
O
e-Social abrange folha de pagamento, obrigações trabalhistas, previdenciárias e
fiscais relativas à contratação e utilização de mão de obra com ou sem vínculo
empregatício. Trata-se, portanto, de uma relação digital entre empregos,
empregadores e governo.
Além
de prestar informações à Receita Federal, o e-social traz obrigações em relação
ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), Caixa Econômica Federal (CEF), Conselho Curador do Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS) e Justiça do Trabalho.
O
sistema deve eliminar algumas obrigações acessórias a partir de 2015, como
Dirf, Rais, Caged e Manad. E, em contraponto, oferecer transparência sob o
ponto de vista fiscal, controle, combate à sonegação e a garantia de acesso à
informação por parte dos trabalhadores.
Também
participam do evento do Grupo de Estudos de Direito Tributário, em conjunto com
o Departamento Sindical (Desin) da Fiesp, Benedito Adalberto Brunca (diretor de
Benefícios do Instituto Nacional da Seguridade Social – INSS), Jarbas de Araújo
Felix (coordenador do projeto e-Social no Ministério da Previdência Social) e
Henrique José Santana (gerente Nacional do passivo do FGTS da Caixa Econômica
Federal).
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