Com patrocínio da Canon e da Isidora,
plataforma web to print, o curso “Trilogia de Vendas”, promovido pela
ANconsulting, capacita e amplia a visão de vendedores, gerentes e diretores que
buscam novas ações em um mercado em transformação
Por Fábio Sabbag
Conduzido
por Hamilton Terni Costa, diretor da ANconsulting, o workshop “Trilogia de
Vendas” alcançou 85 profissionais para uma lotação máxima de 90 pessoas, pois
cada módulo estava restrito a 30 participantes. De um lado, o participante recebeu
instruções para entender melhor o processo de vendas do digital. Por outro
prisma, conheceu e vivenciou o ciclo de vendas consultivas e de soluções. “É um
curso voltado a todos os profissionais, especialmente os módulos dois e três,
onde esmiuçamos o ciclo de venda de solução e introduzimos uma nova sistemática
através do que chamamos de venda desafiadora. Hoje em dia, para se diferenciar
no cliente, é preciso ensinar a ele o que podemos fazer e o que ele desconhece.
Os exemplos são personalizações, tiragens reduzidas, customizações,
desenvolvimento de projetos, gestão de conteúdos, entre outros. Tudo de uma
forma coerente e sistemática”, diz Costa.
Eduardo
Buck, gerente de vendas de grandes contas da Canon, diz que a missão foi
alcançada, pois os participantes obtiveram informações importantes para
construção de um novo cenário de trabalho. “Contamos com essa modalidade de
apoio em nosso plano de marketing para que nossos clientes ou futuros parceiros
tenham produtos de valor agregado junto aos usuários finais da impressão
digital. Nossa meta é incentivar a repensar o negócio gráfico. A Canon tem
apoiado ações que incentivem a criatividade e despertem o interesse por inovar
junto à cadeia de impressão sob demanda. Precisamos ir além, buscar soluções
que integrem a cadeia de valor”, explica Buck.
De
acordo com o gerente de vendas de grandes contas da Canon, o momento da
impressão digital exige a saída da comoditização do papel impresso. “Precisamos
gerar produtos diferenciados e temos plena convicção que esses seminários e
treinamentos estão alinhados com a possibilidade de impressão digital”,
acrescenta.
Para
Raphael Franco, gerente de impressão digital da Stilgraf, o curso contribuiu
para entender a mudança do mercado e como suprir as necessidades do cliente.
“Vender mais soluções do que commodities. Assim, começamos a traçar um perfil
da empresa baseado num planejamento de cinco anos. Estamos nos preparando para
o mercado que vem no futuro”, completa Franco.
Outro
participante do evento, Álvaro Andrade de Sousa, representante comercial da
Ogra, ressalta que como a empresa está há um ano e meio com a área de impressão
digital em funcionamento, o curso ampliou a visão de mercado ao explicar as
formas de apresentação perante aos clientes. “Assimilamos também as ações
estratégicas para o bom atendimento e como oferecer serviços de acordo com a
demanda”, fala de Sousa.
Já na
opinião de André Liberato, consultor, o evento lhe deu uma visão mais atual da
forma de se fazer negócios. “Ficou bem mais claro que, acima de tudo,
negociamos com pessoas, mesmo que elas representem grandes corporações ou mesmo
empresas de pequeno porte. O curso trouxe como novidade a maneira de
identificar as possibilidades de novos negócios para alcançar melhores
resultados. A expressão ‘pensar fora da caixinha’, agora faz muito mais
sentido”, fala.
Construção de valor é parceria
De
forma resumida, os três módulos mostraram como a escolha criteriosa do cliente
fornece a possibilidade de compartilhamento e construção de valor. “A busca da
diferenciação por meio dos benefícios oferecidos aos clientes fundamentados em
produtos, serviços e soluções. Já estamos organizando um evento chamado Cross
Media 2013, que será realizado em novembro, voltado às aplicações em múltiplos
meios a partir da impressão. Muito válido para as áreas de marketing dos clientes”,
avisa Costa.
Liberato
enxerga que as mudanças estão acontecendo em dois campos diferentes. Primeiro,
o avanço tecnológico, de maneira eficaz e produtiva, facilita e otimiza cada
vez mais o resultado desejado, inclusive com controles maiores de
repetibilidade e qualidade. “Em segundo lugar, vejo o gráfico, o dono do
negócio, cada vez mais temeroso com essas inovações e de como praticar o
investimento com intervalos cada vez menores. Os produtos não devem ser caros,
mas sim valorizados pelo seu processo produtivo. É neste ponto que está o
diferencial; o preço não deve ser o fator principal da negociação”, avalia o
consultor.
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