Em
2013, a produção brasileira de celulose cresceu 7,3% e a de papel, 1,6%, na
comparação com 2012. De janeiro a dezembro do ano passado foram produzidas 15
milhões de toneladas de celulose e 10,4 milhões de toneladas de papel.
As
exportações do setor totalizaram US$ 7,1 bilhões no ano, o que representa um
aumento de 7,5% sobre o valor de 2012. Foram exportadas 9,4 milhões de
toneladas de celulose e 1,8 milhão de toneladas de papel. A Europa se manteve
como o principal destino da celulose brasileira e gerou aproximadamente 40% da
receita com as vendas externas do produto, seguida pela China e América do
Norte, respectivamente, com cerca de 30% e 20%.
Em
relação ao papel, a receita de exportação acumulada registrou 1% de
crescimento, na comparação com o ano anterior, totalizando US$ 1,9 bilhão. A
América Latina segue como principal mercado para o produto e foi responsável
por aproximadamente 56% dessa receita, seguida pela Europa e América do Norte,
responsáveis por 14% e 13%, respectivamente. Os embarques para a América no
Norte cresceram 35% no ano.
As
vendas de papel no mercado doméstico foram de 5,7 milhões de toneladas, acumulando
alta de 2,9% no ano, em comparação com 2012, o que indica estabilidade no
mercado nacional.
Ao
longo de 2013, o setor obteve importantes conquistas na luta contra a prática
de desvio de finalidade do papel imune, destinado à produção de livros, jornais
e revistas. A exigência da rotulagem das embalagens desse papel, o
comprometimento da cadeia produtiva com a ação e, principalmente, a
nacionalização do Recopi (Sistema de Reconhecimento e Controle das Operações
com Papel Imune), foram os fatos mais relevantes. No caso do Recopi, o setor
espera que os governos estaduais implantem o sistema o mais brevemente
possível, a fim de fechar as brechas para o desvio.
Outra
ação importante foi a criação do hotsite www.papelimune.org.br, em conjunto com
a Afeigraf, Andipa e Abigraf, para divulgar a Campanha de Conscientização
contra uso indevido do papel imune e que destaca o Termo de Compromisso
Voluntário, assinado pelas empresas associados dessas entidades, firmando a
legalidade de suas operações com papel imune.
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